É um acordo internacional para controlar o aumento da temperatura do planeta, o "efeito estufa" causado pela poluição. Proposto em 1997 na cidade japonesa de Kyoto, o protocolo prevê que os países ricos reduzam as emissões de gases causadores do aquecimento global.
• Quais gases devem ser controlados?
O metano (CH4), o óxido nitroso (N2O), três gases flúor - o hidrofluorcarbono (HFC), o perfluorcarbono (PFC) e o hexafluor sulfúrico (SF6) - e principalmente o gás carbônico (CO2). Liberado por carros ou indústrias que usam carvão ou petróleo como combustível, o CO2 é o principal causador do efeito estufa.
• Qual a redução prevista?
Depende. O grupo de países em desenvolvimento (que inclui o Brasil) não precisa reduzir nada - pelo menos nos próximos anos. Já as 34 nações desenvolvidas devem reduzir, em média, 5% das emissões de gases nocivos em relação a 1990, ano do início das discussões sobre o aquecimento global. O prazo para atingir a meta é o ano de 2012.
• O protocolo já está valendo?
Sim. Graças à adesão da Rússia, no final de 2004, o acordo conseguiu o número mínimo de signatários. O grande vilão da história são os Estados Unidos. Maiores "porcalhões" planetários, os americanos desistiram do acordo em 2001, alegando que ele frearia o crescimento econômico.
• Qual a punição para quem continuar poluindo?
Ninguém definiu ainda. As penas para quem não atingir as metas devem ser decididas em breve.
• E o Brasil nessa história?
Nosso país pode se dar bem. Tudo porque se um país não conseguir diminuir suas emissões, pode compensar investindo em projetos ambientais em outros países. Esse é o trunfo do Brasil. Com a grana de outros países, o Brasil poderá recuperar florestas, que ajudam a retirar o CO2 da atmosfera.
Entre os maiores "porcalhões" dos últimos 15 anos, Austrália, Mônaco e Estados Unidos estão fora do protocolo. Espanha e Portugal atrapalham a ambiciosa meta da União Européia, que quer reduzir em 8% suas emissões de CO2 até 2012.
Fonte: United Nations Frameworks Convention on Climate Change.
Leia a matéria completa aqui.
Exército Verde