sexta-feira, 16 de setembro de 2011

Rock in Rio: Por um mundo melhor



Em coletiva de imprensa a empresária e produtora Roberta Medina apresentou à imprensa o projeto de sustentabilidade da edição de 2011 do "Rock in Rio". Com uma megaprodução, o retorno do evento ao Rio de Janeiro vai ser marcado pelo consumo responsável, e o compromisso de reciclar 100% dos resíduos gerados antes, durante e depois da festa.
O Rock in Rio será o primeiro evento com o selo "100R" no Brasil. A empresa portuguesa Sociedade Ponto Verde - responsável pelo selo - se uniu à produção do festival para criar todo o projeto de sustentabilidade - que, ao que tudo indica, será a grande atração dessa edição, apesar de estar "por trás dos panos". Tudo - tudo mesmo! - do Rock in Rio 2011 está inserido no plano para tornar o evento, e a cidade, ecológica e socialmente responsáveis, desde o local do evento até as guimbas de cigarro, tudo foi incluído e milimetricamente pensado para tornar essa edição memorável em todos os aspectos.
Veja algumas das medidas que serão tomadas:
REDUÇÃO DE CO²
A Cidade do Rock mudou de lugar para não existirem estacionamentos. Não será permitida a chegada de carros particulares - nem dos artistas! - e, em conjunto com a prefeitura do Rio foi montado uma megaoperação de transporte coletivo exclusivo para levar e trazer o público para os shows. Além disso, os ônibus vão utilizar combustíveis "limpos", como biodiesel e etanol.
RECICLAGEM
A promessa, e meta, da produção é reciclar 100% dos resíduos gerados em todas as etapas do evento. A montagem está sendo realizada com materiais reutilizados ou reciclados. As lonas de cobertura dos palcos e tendas, por exemplo, serão feitas de garrafas PET, que são, ao mesmo tempo, recicladas e recicláveis.
Haverá sinalização para que o público jogue seu lixo nos latões corretos, facilitando a coleta seletiva. Além disso, os garis e catadores estão recebendo treinamento para fazer a coleta e separação correta dos resíduos, e haverá uma competição interna entre as lojas e restaurantes da Cidade do Rock para dar prêmios às empresas mais sustentáveis durante o evento.
Até os resíduos orgânicos terão um final feliz e serão enviados para a Usina do Caju, onde vão virar composto orgânico, que será utilizado para auxiliar no reflorestamento da cidade.
ECONOMIA DE ÁGUA
Toda a água não-potável utilizada na manutenção da Cidade do Rock será a chamada água de reuso, coletada diretamente da Estação de Tratamento da Penha. E todo o solo do evento será coberto por grama sintética, o que economiza água e, ao mesmo tempo, facilita a manutenção e limpeza do evento. Para quem foi às antigas edições do Rock in Rio, vai ficar a saudade do lamaçal que a Cidade do Rock virava depois de algumas horas de shows. Esse ano a cena não deve se repetir.
LIMPEZA
Além da grama sintética e dos mais de 300 contêineres da Comlurb (Companhia de Limpeza Urbana do Rio) espalhados pela Cidade do Rock para ninguém precisar jogar lixo no chão, até mesmo um pequeno - e incômodo - detalhe foi levado em conta. Os fumantes não terão desculpas para jogarem suas guimbas de cigarros no chão. Serão espalhados pelo evento mais de 100 "bituqueiras", para todo mundo poder apagar e jogar suas "bitucas" de cigarro em local próprio.
Ah! E a preguiça de procurar a mais próxima não será desculpa. A produção vai distribuir bituqueiras portáteis para todos, para que o fumante possa apagar seu cigarro e guardar a guimba sem precisar jogar no chão. Depois de curtir os shows, é só depositar tudo no local correto mais próximo. E a ideia é fazer os fumantes levarem essa lição - e a bituqueira - para a vida pós-Rock in Rio, adotando a prática no dia-a-dia e deixando a cidade mais limpa, sempre.
  
                                                                                                                    Exército Verde

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