segunda-feira, 19 de setembro de 2011

Para os leitores, sobre o nosso blog



O blog ECOatitude foi criado inicialmente como uma das tarefas da Gincana do Colégio Pierre Freitas em Simão Dias-SE, realizada dia 17 de setembro. Mas a causa da sustentabilidade nos tocou muito mais, e decidimos continuar com o blog mesmo sem participação de colégio. Então, gostaria de esclarecer nesta postagem para os nossos leitores de passagem e aos assíduos, que não deixaremos de publicar novas matérias interessantes, e de fazer nossa parte por um mundo melhor. Espero que essa ATITUDE provoque em quem nos acompanha, um sentimento de querer ajudar como o nosso. Veja, você aí que está lendo, creio que este blog já deixou bem claro que para salvar o mundo de tantos desastres você pode começar com qualquer pequeno gesto, então continue tentando, que esta corrente vai continuar progredindo, se você unir sua mão à nossa, à do seu vizinho, do seu irmão, de quem você conhecer.
Muito obrigada por estarem aprovando nosso projeto, que com o tempo vai continuar dando certo. Não é um sonho de novo mundo que a gente quer... Mas um OBJETIVO de mudança de mundo que a gente vai concretizar.

                                                                                    Flávia Luryane 
                                                                                                                                                                              Exército Verde

sexta-feira, 16 de setembro de 2011

Sacola de papel multifuncional


    Em tempos de proibição de sacolas plásticas, criou-se uma necessidade de se criar novas formas de transportar as compras. Que tal uma opção multifuncional? Com mais de uma opção de uso o seu descarte é adiado ao máximo.
    O estúdio Happy desenvolveu uma sacola de papel para a Lee, que depois de usar para carregar sua roupa, ela pode ser usada como jogo de tabuleiro, porta lápis, avisos, calendário e por aí vai. 
                                                                                     Exército Verde 

Outdoor que utiliza energia solar e eólica é instalado na Inglaterra


    A empresa japonesa Ricoh Company instalou o primeiro painel publicitário abastecido por energia eólica e solar - são 96 painéis e cinco turbinas eólicas individuais. O modelo, que possui três metros de altura e 12 de largura, foi instalado em uma estrada que liga Londres, na Inglaterra, ao aeroporto de Heathrow.
    O outdoor é iluminado pelas duas fontes energéticas. As luzes são acesas somente quando há energia suficiente recolhida. O funcionamento do painel depende das condições atmosféricas.
    A iniciativa faz parte do projeto da empresa japonesa, que visa gerar energias alternativas. Ao longo dos anos, várias ações foram introduzidas para que a companhia alcance a meta de reduzir seu impacto ambiental em 87,5%, em relação aos níveis do ano de 2000, até 2050.
    Em 2010, a empresa instalou um painel de publicidade exclusivamente por energia solar, na Times Square, em Nova York. Este ano já instalou mais duas placas, uma solar em Sidney, na Austrália e esta com as duas fontes de energia.

                                                                                             Exército Verde

Agora, até as bijuterias estão sustentáveis!

Apesar da aparência frágil, as jóias da Urban Lace são feitas de um material bastante resistente e nem um pouco glamuroso: câmeras de pneu. Tudo começou em 2006, quando a designer Barbi Touron decidiu fazer bijuterias para amigos na garagem de casa. A ideia deu tão certo que ela convidou Aaron Shear para se unir ao time e juntos estão expandindo a marca para os quatro cantos do mundo.
São colares, brincos, pulseiras e até máscaras feitas com tiras de câmeras de ar trabalhadas a mão – uma por uma. O material é recolhido de lojas de bicicletas da região e, segundo os fabricantes, são a prova d’água e resistentes, "além do mais, preto fica bem com tudo", lembram.
Segundo a dupla, que diz ser "especializada em fazer design de jóias únicas eco-friendly", o grande objetivo da Urban Lace é criar produtos sustentáveis, bonitos e de alta qualidade que as pessoas vão "amar usar".
As peças podem ser adquiridas pelo site e custam de US$31,61 a US$999,70. Elas são enviadas para diversos países (incluindo o Brasil), e o frete fica por cerca de US$5.27.

                                                                                          Exército Verde

Plantamos a nossa 5ª árvore!

De acordo com o nosso projeto, chegamos aos 3500 acessos e plantamos a nossa 5ª árvore hoje (16-09-2011) em Poço Verde-SE. Escolhemos dessa vez o Eucalipto (Eucalyptus).


Confira as fotos:




                                                                                      Exército Verde

Rock in Rio: Por um mundo melhor



Em coletiva de imprensa a empresária e produtora Roberta Medina apresentou à imprensa o projeto de sustentabilidade da edição de 2011 do "Rock in Rio". Com uma megaprodução, o retorno do evento ao Rio de Janeiro vai ser marcado pelo consumo responsável, e o compromisso de reciclar 100% dos resíduos gerados antes, durante e depois da festa.
O Rock in Rio será o primeiro evento com o selo "100R" no Brasil. A empresa portuguesa Sociedade Ponto Verde - responsável pelo selo - se uniu à produção do festival para criar todo o projeto de sustentabilidade - que, ao que tudo indica, será a grande atração dessa edição, apesar de estar "por trás dos panos". Tudo - tudo mesmo! - do Rock in Rio 2011 está inserido no plano para tornar o evento, e a cidade, ecológica e socialmente responsáveis, desde o local do evento até as guimbas de cigarro, tudo foi incluído e milimetricamente pensado para tornar essa edição memorável em todos os aspectos.
Veja algumas das medidas que serão tomadas:
REDUÇÃO DE CO²
A Cidade do Rock mudou de lugar para não existirem estacionamentos. Não será permitida a chegada de carros particulares - nem dos artistas! - e, em conjunto com a prefeitura do Rio foi montado uma megaoperação de transporte coletivo exclusivo para levar e trazer o público para os shows. Além disso, os ônibus vão utilizar combustíveis "limpos", como biodiesel e etanol.
RECICLAGEM
A promessa, e meta, da produção é reciclar 100% dos resíduos gerados em todas as etapas do evento. A montagem está sendo realizada com materiais reutilizados ou reciclados. As lonas de cobertura dos palcos e tendas, por exemplo, serão feitas de garrafas PET, que são, ao mesmo tempo, recicladas e recicláveis.
Haverá sinalização para que o público jogue seu lixo nos latões corretos, facilitando a coleta seletiva. Além disso, os garis e catadores estão recebendo treinamento para fazer a coleta e separação correta dos resíduos, e haverá uma competição interna entre as lojas e restaurantes da Cidade do Rock para dar prêmios às empresas mais sustentáveis durante o evento.
Até os resíduos orgânicos terão um final feliz e serão enviados para a Usina do Caju, onde vão virar composto orgânico, que será utilizado para auxiliar no reflorestamento da cidade.
ECONOMIA DE ÁGUA
Toda a água não-potável utilizada na manutenção da Cidade do Rock será a chamada água de reuso, coletada diretamente da Estação de Tratamento da Penha. E todo o solo do evento será coberto por grama sintética, o que economiza água e, ao mesmo tempo, facilita a manutenção e limpeza do evento. Para quem foi às antigas edições do Rock in Rio, vai ficar a saudade do lamaçal que a Cidade do Rock virava depois de algumas horas de shows. Esse ano a cena não deve se repetir.
LIMPEZA
Além da grama sintética e dos mais de 300 contêineres da Comlurb (Companhia de Limpeza Urbana do Rio) espalhados pela Cidade do Rock para ninguém precisar jogar lixo no chão, até mesmo um pequeno - e incômodo - detalhe foi levado em conta. Os fumantes não terão desculpas para jogarem suas guimbas de cigarros no chão. Serão espalhados pelo evento mais de 100 "bituqueiras", para todo mundo poder apagar e jogar suas "bitucas" de cigarro em local próprio.
Ah! E a preguiça de procurar a mais próxima não será desculpa. A produção vai distribuir bituqueiras portáteis para todos, para que o fumante possa apagar seu cigarro e guardar a guimba sem precisar jogar no chão. Depois de curtir os shows, é só depositar tudo no local correto mais próximo. E a ideia é fazer os fumantes levarem essa lição - e a bituqueira - para a vida pós-Rock in Rio, adotando a prática no dia-a-dia e deixando a cidade mais limpa, sempre.
  
                                                                                                                    Exército Verde

quarta-feira, 14 de setembro de 2011

Fraldas e absorventes descartáveis sujos podem ser reciclados.


Uma empresa canadense desenvolveu uma solução interessante e inaugurou, no Reino Unido, uma usina de reciclagem de fraldas, absorventes femininos e geriátricos – sujos, é claro (leia Primeira usina de reciclagem de fraldas descartáveis).
A reciclagem tem dois processos:
- o material orgânico – ou seja, o cocô dos bebês – é separado, seco e transformado em gás para a geração de energia e
- as fraldas e absorventes são esterelizados, lavados e passam por um tratamento químico que tira o gel absorvente de resíduos líquidos.  Depois de limpo novamente, o plástico é comprimido e triturado em pequenas partes, que podem dar origem a produtos como madeira plástica, telhas e outros materiais absorventes.
A Knowaste, empresa responsável pela solução, calcula que a reciclagem de fraldas e absorventes sujos evitará a emissão de 22 mil toneladas de carbono por ano. É uma boa contribuição… Agora, será que estamos perto de tecnologias que reciclem outros materiais sujos, como guardanapo ou papel higiênico?


                                                                                                                                                                                                                     Exército Verde.

segunda-feira, 12 de setembro de 2011

"Grito dos Excluídos"



     Trabalhadores de todo país saíram às ruas para protestar contra as desigualdades e as injustiças, na 17° edição do grito dos excluídos. Além das pautas gerais, em cada cidade o Grito incorporou pautas locais, como as remoções causadas pela Copa e Olimpíadas, contra o novo código florestal, entre outros.
     Além do grito, o dia da pátria também foi marcado por manifestações contra a corrupção. Na Esplanada dos Ministérios, em Brasília, o ato contra os políticos corruptos reuniu mais de 25 mil pessoas.
     Em Piauí, no ato chamado de Grito dos Indigitados, estudantes foram às ruas exigir a redução da tarifa de ônibus e passe livre para estudantes e desempregados entre outras medidas.

     Veja a seguir balanço das atividades do Grito dos Excluídos em algumas cidades do Brasil:

     Em Senhor do Bonfim (BA), o caráter da manifestação foi mudado devido ao assassinato de Leonardo Leite, uma das lideranças do Movimento CETA (Coordenação dos Trabalhadores Assentados). Ele foi morto dentro de casa, na fazenda Jiboia, desapropriada pelo INCRA para a reforma agrária. Ele é a quinta liderança na luta pela terra assassinada na região de Canudos, marcada por conflitos agrários, e já vinha sofrendo ameaças há um ano. Os manifestantes saíram em caminhada com panos pretos e fizeram a leitura do manifesto do Grito.
     Em Aparecida (SP), o 17º Grito ocorreu junto à 24ª Romaria dos Trabalhadores e Trabalhadoras, reunindo aproximadamente 3 mil pessoas, que saíram do Porto de Itaguaçu em caminhada até a Basílica. Lá houve apresentações teatrais de um grupo de trabalhadores desempregados de Volta Redonda (RJ) e de um grupo de jovens do Jardim Elba, da capital paulista. Também foram feitas denúncias contra a proposta da bancada ruralista de alteração do Código Florestal.
     Em São Paulo (SP), o Grito conta com dois trajetos: um deles, com participação das pastorais sociais, sindicatos e movimentos do campo, partiu da Praça da Sé em direção ao Parque da Independência. O outro foi mais pautado pelo direito à moradia e partiu da Praça Osvaldo Cruz até o Ibirapuera. 
     No Distrito Federal (DF), o Grito acontece em vários pontos. Na Esplanada dos Ministérios, o ato foi em conjunto com a Marcha Brasil Contra a Corrupção e cobrou participação dos movimentos sociais nas decisões políticas do país. Cerca de 25 mil pessoas integraram o protesto. Em Brazlândia (300 pessoas) e Planaltina (500 pessoas), a principal bandeira é contra o uso dos agrotóxicos, tema trabalhado com vídeo e debate. Em Ceilândia (500 pessoas), além dessa pauta, os participantes discutiram o direito à moradia e à cultura, com apresentações artísticas.
     Em Cuiabá (MT), a tônica da manifestação é dada pela denúncia dos despejos das famílias devido às obras da Copa. Os participantes se concentraram no Córrego do Barbado, onde 803 famílias serão removidas para dar lugar à avenida Parque do Barbado. Simbolicamente, a concentração foi em frente à casa de uma família que há 34 anos sofreu remoção para dar lugar à rodoviária e agora está novamente ameaçada pela construção da avenida. O defensor público Paulo Lemos também participou da atividade e pôde ouvir diretamente dos moradores as reivindicações pelo direito à moradia.  Além do questionamento dessas obras, o debate também integra a questão da privatização do serviço de abastecimento de água, aprovado pela Câmara dos Vereadores na semana passada.
     Em Fortaleza (CE), os manifestantes também protestaram contra as construções para a Copa do Mundo, como o Veículo Leve sobre Trilhos (VLT), que ameaça diversas famílias de despejo. Com concentração na Praça São Francisco, os participantes seguiram em marcha até a Igreja Sagrada Família, na Praça Padre Pasquale.
     Em Montes Claros (MG), os movimentos da Via Campesina somaram-se à manifestação do Grito após ocupar o prédio da Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba (Codevasf) e acampar em frente à prefeitura, em atividades que compuseram a Jornada de Lutas. Os manifestantes denunciam os grandes projetos de barragem e mineração que estão sendo desenvolvidos na região e exigem que estas terras sejam destinadas à reforma agrária. A atividade começou na Praça Catedral, para celebração ecumênica com a presença do arcebispo Dom José Moura. As atividades em Minas Gerais ocorreram em pelo menos 22 cidades.
     Com o tema “Contra a corrupção, a violência e a morte, grita a vida”, o Grito em Goiânia (GO) trouxe a discussão da violência urbana e da criminalização da juventude. O ato começou no Terminal da Praça A, com caminhada pela avenida da Independência até a Praça do Trabalhador. Em Goiás, o Grito também acontece nas cidades de Uruana e Itaberaí.
     Em Teresina (PI), o Grito tomou a faixa paralela da avenida Marechal Castelo Branco, onde ocorreu o desfile cívico-militar. Os mais de 1000 manifestantes protestaram contra o trabalho escravo, a corrupção e a falta de investimentos, além de denunciarem a construção de hidrelétricas e o desmatamento na região de Palmeirais. Os estudantes que organizaram manifestações contra o aumento da tarifa do ônibus durante a semana trouxeram esse debate para o Grito. Também participaram da atividade movimentos indígenas, sem-teto e de mulheres.


                                                                                        Exército Verde

Agora já existem tênis sustentáveis!




     No verão de 2008, os belgas Christoph Nagel e Matthieu Vaxelaire estavam viajando pela América do Sul quando descobriram um modelo de sapato diferente de tudo que já tinham visto: bonito, leve e confortável, que se moldava ao formato do pé do usuário.
     "Nesse dia, sem ainda saber, nós nos deparamos com o que mais tarde viria a ser o diferencial da nossa marca, diretamente ligado com a nossa filosofia eco-responsável", contam.
     Os tênis da coleção JoJo são fabricados na China com algodão 100% natural e em um processo que, segundo os fabricantes, respeita os trabalhadores e o meio ambiente. Os três modelos são disponibilizados em diversas cores e os cadarços possuem formato de curativo.
     Mas não pense que para comprar um dos calçados basta entrar em uma loja, escolher a cor e o tamanho, e pedir para embalar. O processo de compra dos tênis da JoJo seguem três passos: Escolher - Agir - Checar.
     No primeiro, o consumidor escolher qual modelo quer, "Basic", "Plain" ou "Pop", bem como as cores e o tamanho. Todos os modelos são unissex e vão desde o mais clássico até o mais fashion.
     Na segunda etapa, o comprador escolhe uma das duas instituições não governamentais parceiras do projeto. Se a opção for para a Tree-Nation, o tênis comprado será convertido em uma árvore plantada na Nigéria. Mas se a escolha for a The Water Project, o consumidor estará garantindo água potável para um habitante de Serra Leoa por um ano.
     Por fim, o novo dono de uma tênis JoJo poderá conferir, no site da marca, o impacto do seu consumo nos locais que receberão as doações. Vídeos, depoimentos e até dados da localização da doação via GPS Google Earth estão disponíveis para consulta.
     "O crescimento de uma árvore nova ou a construção de uma bomba de água demora mais do que um único dia. A Jojo preza por manter o consumidor atualizado através de seu site com as informações mais concretas possíveis", afirmam.
     Os tênis custa € 79,00 e podem ser adquiridos no site da JoJo. Os responsáveis pela marca informaram que já enviam encomendas para o Brasil, mas como o frete fica por € 40,00, eles aconselham juntar alguns amigos e encomendarem mais de um par para reduzir as despesas.


Fonte                                                                                                                                                                                                   
                                                                                          Exército Verde

domingo, 11 de setembro de 2011

Utensílios para uma cozinha mais verde.




Uma cozinha verde vai além do uso de alimentos orgânicos. O legal é prestar atenção nos utensílios que são utilizados para fazer as mais variadas comidinhas vegans. Conheça algumas opções.
Xícara Serra da Capivara
Essa xícara de cerâmica foi feita artesanalmente por comunidades que buscam resgatar a cultura da Serra da Capivara, no sudeste do Piauí. A região possui um parque arqueológico com riqueza de vestígios deixados há milênios. O próprio desenho que compõem a xícara é uma reprodução das pinturas rupestres do parque. O processo produtivo é sustentável (com corantes naturais) e não utiliza mão de obra infantil. A peça custa R$ 39,90.
Descanso para panela de bambu
O bambu é um ótimo aliado para a cozinha porque oferece durabilidade e possui propriedades antibacterianas naturais. Os cuidados com os produtos são simples: basta lavar com uma esponja macia, água e pouco sabão neutro. Além disso, a planta é uma gramínea de rápido crescimento e não precisa ser replantada ou fazer uso de adubos e pesticidas. A peça custa 29,90.
Caçarola com revestimento Ecolon
Uma dica para substituir o uso das panelas de ferro ou de aço (pouco reaproveitáveis no Brasil) é utilizar uma de alumínio e com revestimento antiaderente livre de substâncias químicas (PTFE e PFOA). Além disso, o Thermolon gera 60% menos CO2 para a atmosfera na sua fabricação do que o revestimento teflon, comumente utilizado. A caçarola custa R$ 1690,00.
Espátula de bambu
Quem tem experiência na cozinha sabe que, com o tempo, as colheres de madeira absorvem o sabor das comidas e alteram o gosto do que se está cozinhando. Uma alternativa é o uso de uma espátula de bambu, que não deixa acumular bactérias. Essa da Utility, por exemplo, possui perfurações e facilita preparo em panelas ou tigelas. O produto custa R$ 9,90.
                                                                                  Exército Verde

As 10 cidades mais sustentáveis

Luana Caires


Se transformar em uma cidade sustentável está longe de ser uma tarefa fácil, mas também não é impossível. ((o)) Eco selecionou 10 localidades que podem até não serem ecologicamente perfeitas, mas são exemplos de que é possível diminuir o impacto ambiental de um centro em urbano optando por um planejamento que inclua o verde em sua paisagem e preze por formas mais sustentáveis de organização. Confira a seguir o que foi ou tem sido feito para tornar essas urbes mais “verdes”.


Reykjavik é 100% abastecida por energia renovável
1. Reykjavik, Islândia 
Há mais de 50 anos a Islândia tem se empenhado em diminuir sua dependência de combustíveis fósseis aproveitando seu potencial natural para a geração de eletricidade. Não é de se estranhar que sua capital seja 100% abastecida por energia limpa e de baixo custo. Parte dos veículos da cidade já são movidos a hidrogênio, tendência que deve aumentar ainda mais. O país está investindo pesado nessa tecnologia e pretende se tornar  uma “economia do hidrogênio” nas próximas décadas. No mês passado, foi posto em prática um experimento perto das usinas geotérmicas de  Reykjavik  para testar a viabilidade de se estocar carbono criando emendas de calcário no subsolo. Se tudo ocorrer como esperado, o dióxido de carbono ficará permanentemente aprisionado no solo, o que deve permitir que usinas geotérmicas se livrem dos dióxidos de carbono que elas trazem das profundezas e se tornem efetivamente neutras.
2.Malmö, Suécia
Pioneira na utilização de energia renovável, Malmö também é apontada como a primeira cidade de Troca Justa da Suécia. Ali, o governo tem incentivado o consumo de mercadorias locais produzidas eticamente, promovendo a conscientização dos seus habitantes sobre a importância de se estabelecer um mercado justo e sustentável. A cidade recicla mais de 70% do lixo coletado e os resíduos orgânicos são reaproveitados para a fabricação de biocombustíveis que, juntamente com a energia hidrelétrica, solar e eólica, alimenta o Western Harbor, uma comunidade 100% dependente de energia limpa. Além disso, Malmö possui mais de 400 quilômetros de ciclovias em seu território ­– cinco quilômetro s a mais Copenhague, na Dinamarca–, sendo a cidade sueca com maior número de vias para ciclistas. No ano passado, o uso das bicicletas aumentou 11% e 40% dos deslocamentos relacionados ao trabalho foram feitos utilizando a magrela.
3.Vancouver, Canadá
Líder do ranking das cidades mais habitáveis do mundo por quase dez anos, Vancouver é a cidade norte-americana com a menor pegada de carbono. Mais de 200 parques esverdeam a sua área urbana e pelo menos 90% da sua energia já provém de fontes renováveis. Em 2005, o governo colocou em prática uma estratégia para que todos os edifícios construídos na cidade oferecessem uma melhor performance ambiental. Desde então, disponibiliza para a população todas as informações necessárias sobre como diminuir o impacto de suas residências e oferece incentivos para que seus habitantes façam uso de energia solar. Até 2020, a cidade pretende neutralizar toda a emissão de gases estufa proveniente dos seus edifícios, que hoje são responsáveis por 55% das emissões de Vancouver.
4.Copenhague, Dinamarca
Quando o assunto é ecocidade, Copenhague é um dos principais nomes que devem vir à sua cabeça. No ano passado, ela ficou entre as cidades Mais Habitáveis do mundo, de acordo com a classificação da revista Monocle, e faturou o título de Melhor Cidade para Ciclistas. Cerca de 40% de sua população pedala diariamente para se deslocar pela área urbana e foi lá que surgiu pela primeira vez o empréstimo público de bicicletas. Desde 1990, a cidade conseguiu reduzir suas emissões de carbono em 25% e até 2015 o governo pretende transformá-la na ecometrópole número um do mundo. Além do investimento em fontes limpas de energia – lá foi inaugurada, em 2001, um dos maiores parques eólicos marítimos do mundo –, Copenhague é elogiada pelos esforços desenvolvidos na última década para manter as águas de seu porto limpas, local tão seguro que hoje pode até receber banhistas.
5.Portland, Estados Unidos
Ela tem inspirado outros centros americanos a incluir espaços verdes em seu planejamento urbano. Para conservar os áreas vegetativas em sua volta, foi estabelecido um limite para o avanço da urbanização da cidade, que conta com 92 mil acres de  área verde  e mais de 300 quilômetros de ciclovias. Portland foi a primeira cidade dos Estados Unidos a aprovar um plano para reduzir as emissões de dióxido de carbono e tem promovido sistematicamente a construção de prédios verdes. Além disso, cerca de 40% de sua população utiliza ou a bicicleta ou o transporte coletivo para ir ao trabalho e, desde de outubro, o governo recolhe os resíduos orgânicos, que são enviados para centros de compostagem. Hoje, metade da energia utilizada pela cidade é obtida a partir de fontes limpas, como a luz solar e o aproveitamento de resíduos para a produção de biocombustível.
6.Bahia de Caráquez, Equador
A Bahia de Ceráquez é um verdadeiro paraíso para os ecoturistas. Nos anos 90, o local foi devastado ao ser atingido por um terremoto. Então, o governo e  algumas ONGs decidiram reconstruí-la como uma cidade sustentável. Eles desenvolveram programas para conservar a biodiversidade local e controlar a erosão, implantaram esquemas de incentivo à agricultura orgânica e de reutilização  dos resíduos privados e dos mercados públicos na compostagem. É de lá a primeira fazenda orgânica certificada de camarões.
7. São Francisco, Estados Unidos
Ela foi a primeira cidade americana a banir o uso de sacolinhas plásticas e brinquedos infantis fabricados com produtos químicos questionáveis. São Francisco é também uma das cidades líderes na construção de prédios verdes e já possui mais 100 deles. Quase metade dos seus habitantes utiliza o transporte publico ou a bicicleta para se locomover todos os dias e mais de 17% da população faz bom proveito dos parques e das áreas verdes da cidade. Em 2001, os eleitores aprovaram um incentivo de 100 milhões de dólares para o financiamento da instalação de painéis solares e turbinas eólicas e de reformas para tornar as instalações públicas da cidade mais energeticamente eficientes.
8. Sidney, Austrália
A Austrália foi o primeiro país a banir as lâmpadas incandescentes, substituindo-as por modelos mais energeticamente eficientes. Em Sidney, as emissões de gases estufa diminuíram 18% apenas com a reforma de suas instalações públicas. Além disso, lá foi colocado em prática um projeto de uma rede regional de bicicletas que deve unir 164 bairros. Com essas medidas, o uso da magrela triplicou nas áreas em que a rede foi instalada. Também foi em Sidney que surgiu a Hora do Planeta, em que toda a cidade desligou as luzes por 1 hora para chamar atenção para o problema do aquecimento global.
9. Freiburg, Alemanha
Desde que foi reconstruída após a Segunda Guerra Mundial, Freiburg vem experimentando o modo de vida sustentável. É lá que se encontra a famosa Vauban, uma vila de 5 mil habitantes criada para servir de distrito modelo de sustentabilidade. Todas as casas são construídas de maneira a provocar o menor impacto possível no meio ambiente, mas ela é conhecida mesmo por ser uma comunidade livre de automóveis e que incentiva modos mais ecológicos de deslocamento. Em Freiburg também existe uma vila totalmente abastecida por energia solar.
10. Curitiba, Brasil
Ela não é chamada de cidade modelo à toa. Seu eficiente transporte público é utilizado por 70% da população e, se consideradas somente as metrópoles verdes, ou seja, centros urbanos de grande porte, Curitiba só perde para Copenhague no índice de menor emissão de dióxido de carbono per capita e para Vancouver no quesito produção de energia renovável. A cidade possui ainda um bom programa de conservação da biodiversidade e de reflorestamento de espécies nativas e tem uma área verde de 51 metros quadrados por habitante.

Fonte

                                                                                     Exército Verde

segunda-feira, 5 de setembro de 2011

Novo destino para seus livros velhos!


Rafaela




     
     O pessoal do italiano gartenkultur inventou uma forma para você reaproveitar seus livros e listas telefônicas antigas, e no lugar  dar vida a uma planta nova.
     Basta você recortar uma cincuferência,  colocar uma rede para segurar a terra e já está pronto.
     Mas lembre-se, só faça isso com livros que estão velhos demais para ser  lidos e listas  inservíveis, os demais podem ser doados para bibliotecas e escolas na sua cidade.

    Fonte.

                                                                                         Exército Verde

Onde descartar objetos fora de uso?

ROSANA FARIA DE FREITAS
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA

   


 De um ano para o outro, o seu computador fica obsoleto. O celular passa de item cobiçado a peça pré-histórica em questão de meses. Imagine se esses produtos, e mais baterias de carro, exames de raio-X e lâmpadas fluorescentes fossem dispensados como entulho comum.
    As baterias de carro contêm chumbo, que gera problemas ao sistema nervoso, enfraquece os ossos, causa anemia. Essas substâncias tóxicas podem se instalar em seu corpo de forma simples: uma vez despejadas no solo, têm suas matérias-primas decompostas, são ingeridas por vermes e minhocas e, em contato com o lençol freático, entram na cadeia alimentar por meio das plantas. Como você é o último componente desse ciclo, consome as substâncias absorvidas ao longo do processo.
    As lâmpadas fluorescentes contêm vidro e metal, e são compostas por fósforo e mercúrio. O fósforo favorece o surgimento de câncer e provoca lesões nos rins e no fígado; o mercúrio, se inalado, pode causar dor de cabeça, febre, fraqueza muscular. A esses "poluidores" se unem outros, como computador e pneu, todos com componentes tóxicos na composição.
    O Brasil é o país que mais descarta computadores pessoais per capita --0,5 kg por habitante--, segundo dados da Organização das Nações Unidas (ONU). Na China é de 0,2 kg por pessoa.
    O número dessas máquinas vendidas no país sobe 15% a 20% ao ano: em 2010, atingiu 13,3 milhões, de acordo com a consultoria IT Data.
    No mundo todo, são geradas 40 milhões de toneladas de resíduos eletrônicos anualmente, sendo que apenas 10% passam por reciclagem de forma apropriada.
    O trabalho de desmontagem e o reaproveitamento é pouco conhecido por aqui, segundo o Cedir (Centro de Descarte e Reuso de Resíduos de Informática da USP).

REAPROVEITAMENTO
    Para entender a importância de dar destino certo ao velho aparelho de TV ou ao computador, é preciso se dar conta de que quase 50% dos eletroeletrônicos é composto de plástico e ferro, insumos largamente aproveitáveis. O chumbo volta à ativa como matéria-prima. O vidro das telas gera cerâmica vitrificada, empregada em pisos.
    Grande parte do asfalto vem dos pneus que são dispensados adequadamente. Embora a valorização energética --em caldeiras de indústrias, por exemplo-- seja o principal destino, boa parte deles é utilizada para fazer asfalto ecológico, piso de quadras poliesportivas e artefatos de borracha, como tapetes e sapatos.
    Segundo a Reciclanip, entidade responsável pela coleta de pneus e ligada à Anip (Associação Nacional da Indústria de Pneumáticos), em 2010 o Brasil reciclou mais de 300 mil toneladas de pneus, equivalente a quase 62 milhões de unidades de carros.

ONDE DESCARTAR
    Jogar o lixo no lugar certo ajuda a sustentabilidade do planeta porque significa economia e aproveitamento de matéria-prima. Por isso, alguns países fazem recomendações oficiais para o descarte correto do produto.
    No Brasil, uma iniciativa desse tipo seria de grande valia, porque só em São Paulo o volume mensal de compra de óleo é de mais de 20 milhões de litros, segundo pesquisa da Nielsen. Aqui, algumas empresas e hospitais fazem a coleta daquilo que já não serve mais para você.

Clique aqui para ver locais onde você pode descartar celulares, computadores, aparelhos de TV e etc.

                                                                                                     
                                                                                              Exército Verde