quinta-feira, 25 de agosto de 2011

Plantamos mais uma árvore!



Seguindo nosso projeto, outra árvore foi plantada. Escolhemos dessa vez uma Pitangueira (Eugenia uniflora L.).

Confira as fotos:



                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                    Exército Verde

segunda-feira, 22 de agosto de 2011

Publicidade sustentável: outdoor feito de plantas absorve poluição do ar


O cartaz publicitário forma a imagem de uma garrafa de Coca-Cola utilizando, apenas, mudas de Fukien, uma planta – mais conhecida como Carmona, no Brasil – capaz de  absorver poluição atmosférica e, assim, diminuir a quantidade de CO2 no ar.


De acordo com a multinacional, cada mudinha de Fukien é capaz de “sugar”, anualmente, 6 kg de CO2 da região onde está plantada. Sendo assim, o outdoor, feito com cerca de 3.600 mudas, poderia absorver 21.600 kg de dióxido de carbono da atmosfera em 12 meses.


A iniciativa, claro, é apenas simbólica e não tem a pretensão de acabar com o aquecimento global – nem poderia, se levarmos em conta que um único carro emite, anualmente, 3 mil kg de CO2, segundo estimativas do Instituto Ecoar. A ideia da Coca-Cola é fazer com que as pessoas olhem para o outdoor vivo e – além de sentir vontade de consumir a bebida, claro – reflitam sobre o problema das mudanças climáticas no mundo e pensem em maneiras de ajudar a combater o fenômeno.


                                                                                                 Exército Verde

domingo, 21 de agosto de 2011

Mais duas árvores foram plantadas!

Plantamos hoje (21/08/2011), em Simão Dias - Sergipe, mais duas árvores graças às visitas ao blog! Escolhemos  um Cajueiro (Anacardium occidentale) e uma Mangueira (Mangifera indica), respectivamente.



Confira mais fotos:




                                                        Nagini








                                                          Luna








                                                                                                                                                                                                                        Exército Verde

sábado, 20 de agosto de 2011

No Taiwan, governo oferece ouro a quem recolher cocô dos cães na rua


Isso porque, apesar das campanhas públicas de conscientização, os taiwaneses parecem resistir a adquirir esse hábito, quando saem para passear com seus bichinhos de estimação, transformando o cocô dos animais em um dos maiores problemas da cidade. Diante da situação, o governo resolveu adotar uma nova medida: a partir de 10 de agosto, quem apresentar, às equipes de limpeza do governo, as fezes do seu cachorro poderá ganhar até US$ 2.100.

O “bom cidadão” receberá um tíquete, que dá a ele o direito de participar de um sorteio que premiará três moradores da cidade com barras de ouro avaliadas em US$ 420, US$ 630 e US$ 2.100. O número de tíquetes por pessoa é ilimitado – ou seja, a cada passeio com o cachorro, as chances de ganhar aumentam – e o resultado do sorteio será divulgado em outubro.

O governo não revelou o que fará com as fezes dos cães – uma ideia é utilizá-las para gerar energia em praças e parques.


                                                                                             Exército Verde

Armazenar não é preciso


Quantos e-mails estão arquivados na sua conta do Gmail? Milhares, não? Quando o Google lançou seu serviço de e-mail, a idéia era estimular a cultura do “não-apagar”. Ou seja, com muito espaço para o usuário, ele não precisaria se preocupar em deletar as mensagens que recebe, mas sim em taggea-las e guardá-las para todo o sempre. O que parece um ótimo serviço, pode ter se tornado um vilão para o meio ambiente.


A equipe do nosso querido TreeHugger levantou a questão: qual será o consumo de energia que esses e-mails arquivados geram? Afinal, todos os bits, bytes, megabytes ou sei-lá-qual-tamanho-dos-arquivos precisam ficar armazenados em um servidor. O servidor, por sua vez, precisa de energia para guardar esses dados. A lógica é simples: quanto mais dados, então, mais servidores e, conseqüentemente, maior o consumo de energia.


Mark Ontkush, considerado o guru de informática da equipe do site, ficou encarregado de fazer as contas. Os números são imprecisos, mas a estimativa é um pouco alarmante. De acordo com ele, em 1999 saiu um estudo que mostra que é necessário 0,45 kg de carvão gasto em energia elétrica para armazenar 2 mb em um servidor. Essa pesquisa, contudo, sumiu da internet e está desatualizada. As novas invenções tecnológicas, segundo um outro levantamento mas de 2003, reduziram esse número para entre 10 mb e 20 mb por 0,45 kg de carvão. De qualquer maneira, a equipe do TreeHugger sabe que cerca de 3% da energia elétrica consumida nos EUA é destinada a alimentar servidores para a internet.

Fonte

                                                                                                 Exército Verde

Tubos de concreto são quartos de hotel no México


Foi inaugurado, na aldeia mexicana Tepoztlan, o TuboHotel*. Ele é formado por vinte quartos – cada um em um tubo – que medem 2,5 metros de largura e 3,5 m de comprimento.

Apesar da essência rústica, os quartos parecem oferecer conforto, já que são equipados com uma cama queen size coberta com lençóis de algodão egípcio, mesa de luz, ventilador e  uma gaveta embaixo da cama para que os hóspedes guardem suas coisas. Na ponta de cada tubo foram instaladas portas de vidros, com uma cortina para dar privacidade. Os donos do hotel garantem que as estruturas são térmicas e mantém temperatura agradável – ou “Tubo-licious”, como preferem definir -  durante todo o dia.


O projeto é do escritório de design T3arc*, que levou apenas três meses para construí-lo – a um custo menor do que os hotéis convencionais, vale lembrar. Alguns tubos foram empilhados de forma a aproveitar o espaço do terreno cercado por árvores nativas e com vista panorâmica para a Serra de Tepozteco. E, como você pode ver na foto, as estruturas não sacrificam a paisagem natural.



                                                                                                Exército Verde

Cabelo é usado como matéria-prima na confecção de óculos de sol


Batizados de Hair Glasses, os acessórios são produzidos da seguinte maneira: os fios de cabelo humano são comprimidos – a quantidade depende do tamanho e modelo do óculos – e encapados com uma bioresina de fonte vegetal. O resultado da nova técnica foi tão positivo que o Estúdio Swine já criou uma linha completa dos óculos de sol de cabelo (confira aqui todos os modelos) e estuda vendê-los em breve. Você usaria um desses?


Animados com os resultados, agora, Murakami e Groves estudam outras maneiras de reaproveitar a cabeleira que fica, diariamente, no chão dos salões de todo o mundo. Isso porque, segundo os dois profissionais, um cabeleireiro com frequência regular corta cerca de 500g de cabelo por dia – o que, só na Inglaterra, significa quase 7 mil toneladas por ano. Ou seja, cabelo para ser reaproveitado é o que não falta!

Leia a matéria completa aqui.

                                                                                                                                                                                                                               Exército Verde

sexta-feira, 19 de agosto de 2011

Emdagro promove palestras sobre o uso de agrotóxicos e sobre o controle ao Caramujo Gigante Africano em Simão Dias.

A Empresa de Desenvolvimento Agropecuário de Sergipe (Emdagro) vem intensificando em Sergipe o controle de agrotóxico, através de palestras, orientações e fiscalização. Em Simão Dias, na manhã de quarta-feira (17), a empresa, através do seu escritório local e em parceria com a Secretaria Municipal de Saúde, Ibama e Vigilância Sanitária promoveu palestras sobre o uso de agrotóxicos e sobre o controle ao Caramujo Gigante Africano.

Agentes de saúde e de endemias, representantes das secretarias municipais de saúde e de obras, técnicos Emdagro e agricultores participaram das palestras que abordaram as temáticas do uso dos agrotóxicos e suas consequências à saúde das pessoas e ao meio ambiente, e o controle do caramujo gigante africano, que em determinadas regiões do município, vem se identificando a proliferação desenfreada do molusco.










                                                                                                Exército Verde

quinta-feira, 18 de agosto de 2011

Vik Muniz

Brasileiro de São Paulo, Vik Muniz se destaca na arte moderna, globalizada e pluralista por usar elementos do cotidiano. Famoso por recriar Mona Lisa de Leonardo da Vinci, com geléia e outra com manteiga de amendoim. 

Vik ascendeu no Brasil após o clipe da novela Passione da rede Globo, ele produz agora suas obras com lixo, ele, em conjunto com os catadores de lixo, produz obras sensacionais.
Nessas obras de 2008, Vik cria imagens com lixo!



Fonte

                                                                                                                                                                                                                              Exército Verde

Entrevistamos o Alan Vinícius, graduando Engenharia Ambiental - UFS.




Entenda um pouco mais sobre o engenheiro ambiental e como ele atua na defesa do Planeta lendo a entrevista que fizemos com o Alan Vinícius Rodrigues de Jesus, graduando no Curso de Engenharia Ambiental - UFS.

Em quê o Engenheiro Ambiental atua?

Alan: O Engenheiro Ambiental é responsável por desenvolver e aplicar tecnologias para proteger o ambiente dos danos causados pelas atividades humanas. Também avaliamos obras de grande impacto sobre o meio, para prevenir a poluição de mananciais, rios dentre outros.

Como anda o mercado de trabalho para essa profissão?

Alan: O mercado está bastante aquecido para o engenheiro ambiental. A gente percebe que o concurso público como um todo além da estabilidade que nos trará também haverá mais comodidade, mas isso está mudando, haja vista que as empresas privadas são colunas estáveis pra galera que está ingressando nesses cursos de graduação. O salário tem como piso, ou seja, o mínimo de cerca de R$3.060,00.

Como é o curso?

Alan: O curso engloba várias disciplinas, no início é um tanto quanto desmotivador - confesso! – é muita matemática, física, química que só a gota serena, mas com um pouco de esforço no decorrer se torna muito prazeroso. A realização de estágio é obrigatória, assim como a apresentação de um projeto de conclusão de curso, que é desenvolvido nos três últimos períodos da graduação. A duração média é em cerca de 5 anos.

Desde já agradeço a oportunidade de contribuir com vocês leitores.
Att: Alan Vinícius Rodrigues de Jesus
Graduando no Curso de Engenharia Ambiental - UFS


Obrigada, Alan por essa entrevista e fazer parte do nosso Exército.

                                                                                                                                                                                                                        Exército Verde

quarta-feira, 17 de agosto de 2011

Plantamos nossa primeira árvore no dia 15/08/2011


Esperança

Na tarde de Segunda-feira (15/08/2011) em Poço Verde - SE, nós plantamos nossa primeira árvore, escolhemos a semente de jacarandá mimoso (Jacaranda mimosifolia). Confira as fotos do plantio:












                                                                                                                                                                                                                         Exército Verde

terça-feira, 16 de agosto de 2011

Queimadas são a principal causa de poluição do ar nos municípios


A poluição do ar não é um problema restrito aos grandes centros urbanos brasileiros e a sua causa mais freqüente não são as indústrias ou os veículos automotores, mas, sim, as queimadas e as ruas e estradas sem pavimentação. Esse é o diagnóstico do Suplemento de Meio Ambiente da MUNIC 2002.


Os resultados do estudo mostram que 1.224 municípios (22% do total), incluindo o Distrito Federal, informaram a ocorrência de poluição do ar freqüente. Nos municípios que relataram o problema residia quase metade da população brasileira (85 milhões) e 54% deles estavam no Sudeste.
Entre os municípios que informaram a ocorrência de poluição do ar, as causas mais apontadas foram: queimadas (64%), vias não-pavimentadas (41%), atividade industrial (38%), atividade agropecuária – poeira, pulverização de agrotóxicos etc. – (31%) e veículos (26%).

A poluição do ar tem múltiplas origens: 70% dos municípios que acusaram o problema apontaram duas ou mais causas para a sua ocorrência, sendo que a média ficou em torno de 2,5 razões. Apenas uma cidade (Ipojuca - PE) verificou todas a nove causas de poluição atmosférica.
As queimadas são a causa de poluição do ar mais apontada em quase todas as regiões. A exceção é o Sul, onde o topo do ranking é ocupado pela agropecuária (53% dos municípios) e onde as queimadas ficam em segundo lugar, empatadas com as vias não-pavimentadas (43%), que também aparecem como a segunda causa no Norte, Nordeste e Centro-Oeste do País. No Sudeste, essa posição é ocupada pela atividade industrial (45%).

A ocorrência de queimadas é a causa mais significativa tanto nas cidades com menor urbanização (taxa de população urbana de até 30%) quanto naquelas com alta urbanização (taxa de população urbana igual ou superior a 70%). As vias não-pavimentadas aparecem como a segunda causa mais freqüente entre as cidades pouco urbanizadas e como terceira causa entre aquelas muito urbanizadas.

Fonte 


                                                                                           Exército Verde

Como é possível recuperar um rio poluído?


Bastam três ações: coletar, afastar e tratar os esgotos antes de lançá-los no rio. A receita é simples, mas a maioria dos países não consegue aplicá-la. Um relatório da Comissão Mundial de Águas, entidade internacional ligada à ONU, aponta que entre os 500 maiores rios do mundo, mais da metade enfrenta sérios problemas de poluição. No Brasil, o triste exemplo é o Tietê, seguramente um dos rios mais poluídos do planeta. Quando passa pela região metropolitana de São Paulo, ele recebe quase 400 toneladas de esgoto por dia e é considerado morto: só sobrevivem no seu leito organismos que não precisam de oxigênio, como certos tipos de bactérias e fungos. A principal causa da poluição é o esgoto doméstico. "Quase 5 milhões de pessoas ainda têm seus detritos lançados diretamente no rio", afirma o engenheiro Lineu José Bassoi, da Companhia de Tecnologia de Saneamento Ambiental (Cetesb), ligada à Secretaria do Meio Ambiente do governo de São Paulo.

Uma das soluções para controlar essa sujeira seria instalar estações de tratamento dentro do próprio rio. Outra ação essencial é aumentar a quantidade de esgoto tratado, que hoje está em 64% na região metropolitana de São Paulo - tarefas que levarão pelo menos mais 20 anos.
  
Trabalho de limpeza do rio Tietê, em São Paulo, tem várias frentes de ação clique aqui e confira.

                                                                                                 Exército Verde

Por que o plástico demora tanto tempo para desaparecer na natureza?


 A principal razão é que a natureza ainda não sabe como se livrar dele. "Bactérias e fungos que decompõem os materiais não tiveram tempo de desenvolver enzimas para degradar a substância", afirma a engenheira química Marilda Keico Taciro, do Instituto de Pesquisas Tecnológicas (IPT). O plástico é um material novo na natureza - o primeiro modelo surgiu só em 1862, criado pelo britânico Alexander Parkes. Cada uma de suas moléculas possui centenas de milhares de átomos, principalmente carbono e hidrogênio. Como as ligações entre os átomos são muito estáveis, os decompositores não conseguem quebrar o material em partes menores para destruí-lo. Resultado: alguns tipos de plástico, como o PET, usado em garrafas de refrigerantes, levam mais de 200 anos para desaparecer.

Vale a pena conferir aqui uma relação de produtos e tipos de plásticos com suas respectivas durações de decomposição.

                                                                                                 Exército Verde

Como nascem, crescem, vivem e morrem as árvores?


De fato, como qualquer outro ser vivo, elas passam pelos quatro estágios cruciais de desenvolvimento: nascimento, crescimento, reprodução e morte. "Mas com algumas peculiaridades adaptativas que aumentam sua expectativa de vida", afirma a bióloga Solange Mazzoni, da Universidade de São Paulo (USP). Primeiro, as árvores realizam o chamado crescimento modular: como cada parte da árvore funciona de maneira relativamente independente, um tecido danificado pode ser substituído por outro novo sem que a planta morra. Segundo: ao contrário da maioria dos outros vegetais, as árvores também crescem em espessura. A parte viva fica concentrada na região externa - no cerne do tronco, uma estrutura rígida sustenta a planta. Além disso, sua composição química a protege de alguns dos inimigos mais freqüentes, como fungos e insetos. Não é de espantar que essas grandes plantas estejam há tanto tempo no planeta. As primeiras árvores apareceram há 390 milhões de anos. Há perigos durante toda a trajetória de crescimento: falta de água ou de nutrientes no solo, variações inesperadas de temperatura, ventos fortes ou mesmo a poluição - que pode reduzir em até 40% a taxa de crescimento de um vegetal. O maior problema, entretanto, ainda é o desmatamento predatório. Só no Brasil, 0,5% das florestas têm sido eliminadas a cada ano.

Confira aqui a matéria completa incluindo o passo a passo da vida de uma árvore.
                                                                                                  Exército Verde

O volume de água existente na Terra é constante?



Depende do intervalo de tempo considerado. Em períodos curtos de até um século, o volume é constante, sim. "Nesses casos, ocorrem mudanças no estado da água, mas a quantidade total não se altera", diz o físico Edmo Campos, da Universidade de São Paulo (USP). Isso significa que sempre a mesma quantidade evapora de rios e oceanos (que contribuem com 98% do vapor), retorna ao estado líquido nas chuvas, abastece os reservatórios, infiltra-se em lençóis subterrâneos e fica armazenada nas geleiras. Mas em escalas de tempo muito longas, como as eras geológicas - que podem durar mais de 300 milhões de anos -, a tendência é perder água. "Na atmosfera, a água em forma de vapor pode escapar para o espaço", afirma Edmo. Os raios ultravioleta do Sol conseguem decompor a molécula de água, fazendo com que o oxigênio e o hidrogênio que a formam se desliguem e retornem à forma de gás.

Como o hidrogênio é muito leve, a tendência é que alguns átomos se desprendam da atmosfera e fujam para o espaço. Esse processo acontece hoje, com intensidade tão pequena que é impossível observar os efeitos. Só se pode verificar se o planeta tem menos água em um intervalo de milhões de anos. Nem por isso o destino da Terra é secar de vez. "Com o tempo, o Sol também tende a esfriar, diminuindo o ritmo da perda de vapor", diz Edmo.

Fonte. 

                                                                                             Exército Verde

Qual é o combustível menos poluente?



Entre os tipos utilizados no Brasil é o álcool. "Como ele já tem oxigênio na composição, sua combustão fica mais fácil e, por isso, libera menos poluentes", afirma o químico Ernesto Gonzalez, da Universidade de São Paulo (USP). Isso não significa, porém, que ele seja inofensivo - na verdade, todos os combustíveis lançam no ar os seguintes venenos: monóxido de carbono (CO), óxidos nitrosos (NO e NO2) e hidrocarbonetos (compostos de hidrogênio e carbono). O mais poluente de todos é o diesel. O fato de ser formado por longas cadeias de carbono torna sua combustão incompleta, fazendo-o soltar fuligem (aquela perigosa fumaça preta), além dos óxidos nitrosos que causam problemas pulmonares. Pior: quando o combustível é impuro, a queima produz dióxido de enxofre (SO2), gás que forma a chuva ácida e irrita o sistema respiratório. A gasolina também é formada por átomos de carbono, mas em cadeias menores do que no diesel.



                        
                                                                                                                                                                                                                      Exército Verde

Como os fungos podem limpar solos poluídos?


Os fungos responsáveis pelo apodrecimento da madeira têm a capacidade de quebrar e digerir moléculas da lignina (substância que reveste as células vegetais), seu alimento básico. Assim, se forem colocados em solos contaminados por lixo químico, eles se sentem totalmente em casa. "A estrutura molecular de muitos agrotóxicos, como o DDT e o Pó-da-China - e de resíduos industriais, como os das siderúrgicas - é bastante parecida com a da lignina", afirma a bióloga Vera Bononi, da Secretaria do Meio Ambiente do Estado de São Paulo. Os fungos mais usados para esse tipo de limpeza ecológica são os da espécie Phanerochaete chrysosporium. O mecanismo de alimentação do reino dos fungos é diferente do de animais (ingestão) e vegetais (fotossíntese).

Eles começam sua refeição despejando enzimas sobre o alimento. Enzimas são substâncias que aceleram as reações químicas, fazendo com que, nesse caso, as moléculas das substâncias tóxicas se quebrem em moléculas menores - como açúcares (absorvidos pelo fungo) e gás carbônico, (liberado no ar).



                                                                                                                                                                                                                    Exército Verde

segunda-feira, 15 de agosto de 2011

Em que ritmo está a destruição da floresta amazônica?



A devastação segue em um nível preocupante. A cada ano, desaparecem cerca de 20 mil km2 de mata - uma área equivalente ao estado de Sergipe! A destruição do verde avançou no início da década de 1970, quando o presidente Médici decidiu abrir grandes estradas na região. A situação melhorou um pouco nos anos 80, época de recessão, quando a média anual de destruição caiu para 12 mil km2, o tamanho da Jamaica. Mas foi só a economia do país melhorar um pouquinho para o desmatamento atingir seu recorde: no primeiro ano do Plano Real, em 1994, nada menos do que 29 mil km2, quase o tamanho da Bélgica, viraram pó. Nos anos seguintes, esse índice vergonhoso caiu um pouco, mas voltou a subir em 2002, com 23,7 mil km2 devastados. "As oscilações do desflorestamento acontecem mais pela variação da economia do que pelas medidas ambientais", afirma o ambientalista Paulo Adário, do Greenpeace. Segundo os ecologistas, há quatro principais vilões na destruição da Amazônia: a abertura de estradas, o corte de árvores para produzir madeira e o avanço da pecuária e da agricultura pelo meio da mata. Mapeamos esses inimigos no infográfico abaixo.

Verde original
Desmatamento começou pra valer na década de 1970
  Esta é a área da Amazônia Legal, uma região de 5,3 milhões de km2 que inclui a parte brasileira da floresta amazônica. Até o século 20, a região permaneceu preservada. A destruição em massa começou com a colonização da região, em 1970.

Uma frança a menos 
Em 40 anos, floresta perdeu 670 mil km² de árvores
MADEEEIRA!

Entre os rios Xingu e Tapajós, os madeireiros derrubam mogno e deixam o caminho aberto para a ocupação com pecuária.

REBANHO COMILÃO

Hoje, 75% das áreas devastadas são ocupadas com gado. A cidade de São Félix do Xingu (PA) tem o terceiro maior rebanho do país, com 1,2 milhão de bois.

COLHEITA MALDITA

40% da área desmatada da Amazônia está no Mato Grosso. Os altos índices estão relacionados à expansão da agricultura de soja para exportação.

VEIAS ABERTAS

Recentemente, o anúncio de que o governo Lula vai pavimentar a rodovia Cuiabá-Santarém atraiu grileiros e aumentou o desmatamento.

Fonte.

                                                                                                                                                                                                                 Exército Verde

Deixe as baleias namorarem



Entre os frequentadores mais ilustres de Abrolhos estão as baleias jubarte que, vindas da Antártida, todos os meses de julho e agosto, usam as suas águas límpidas, como temperatura média de 24 graus, como uma espécie de suíte nupcial e berçário. É lá que elas se reproduzem e amamentam seus filhotes.

Esse ciclo reprodutivo das jubarte está em rota de risco desde que Abrolhos entrou na alça de mira da indústria do petróleo. O governo já licitou para dez empresas 13 blocos de exploração na região. Um acidente como o do Golfo do México pode ser fatal para a natureza e colocar fim ao turismo e a pesca na região, atividades responsáveis pela sobrevivência de mais de 80 mil pessoas.

É por isso que o Greenpeace Brasil pede ao governo e às empresas uma moratória de 20 anos na exploração de gás e petróleo em Abrolhos. Se você também acha que Abrolhos, pela sua importância como bem natural do país, deve ficar fora dos planos de exploração de petróleo, participe do abaixo-assinado. Ele será entregue aos principais dirigentes das empresas petrolíferas e representantes do governo.

Participe do abaixo-assinado clicando aqui.

                                                                                                                                            Exército Verde

O que é o protocolo de Kyoto?


É um acordo internacional para controlar o aumento da temperatura do planeta, o "efeito estufa" causado pela poluição. Proposto em 1997 na cidade japonesa de Kyoto, o protocolo prevê que os países ricos reduzam as emissões de gases causadores do aquecimento global.

• Quais gases devem ser controlados?
 
O metano (CH4), o óxido nitroso (N2O), três gases flúor - o hidrofluorcarbono (HFC), o perfluorcarbono (PFC) e o hexafluor sulfúrico (SF6) - e principalmente o gás carbônico (CO2). Liberado por carros ou indústrias que usam carvão ou petróleo como combustível, o CO2 é o principal causador do efeito estufa.

• Qual a redução prevista?
 
Depende. O grupo de países em desenvolvimento (que inclui o Brasil) não precisa reduzir nada - pelo menos nos próximos anos. Já as 34 nações desenvolvidas devem reduzir, em média, 5% das emissões de gases nocivos em relação a 1990, ano do início das discussões sobre o aquecimento global. O prazo para atingir a meta é o ano de 2012.

• O protocolo já está valendo?
 
Sim. Graças à adesão da Rússia, no final de 2004, o acordo conseguiu o número mínimo de signatários. O grande vilão da história são os Estados Unidos. Maiores "porcalhões" planetários, os americanos desistiram do acordo em 2001, alegando que ele frearia o crescimento econômico.

• Qual a punição para quem continuar poluindo?
 
Ninguém definiu ainda. As penas para quem não atingir as metas devem ser decididas em breve.

• E o Brasil nessa história?
 
Nosso país pode se dar bem. Tudo porque se um país não conseguir diminuir suas emissões, pode compensar investindo em projetos ambientais em outros países. Esse é o trunfo do Brasil. Com a grana de outros países, o Brasil poderá recuperar florestas, que ajudam a retirar o CO2 da atmosfera.

Entre os maiores "porcalhões" dos últimos 15 anos, Austrália, Mônaco e Estados Unidos estão fora do protocolo. Espanha e Portugal atrapalham a ambiciosa meta da União Européia, que quer reduzir em 8% suas emissões de CO2 até 2012.

Fonte: United Nations Frameworks Convention on Climate Change.

Leia a matéria completa aqui.

                                                                                                                                                                                                                        Exército Verde

Qual é o país mais verde do mundo?


É a Islândia, que lidera o EPI (sigla em inglês para Índice de Performance Ambiental). Nesse ranking, publicado a cada dois anos pelas universidades Columbia e Yale, nos EUA, os países são classificados de acordo com as medidas adotadas para proteger o meio ambiente. A avaliação considera 25 critérios, divididos em oito categorias, cada uma com um peso, e a maioria dos dados vem de organizações internacionais, como a ONU e o Banco Mundial. A especialista em políticas ambientais Angel Hsu, gerente do EPI, porém, adverte que "o índice não responde se as medidas de preservação estão melhorando ou piorando". Apesar das deficiências, o EPI é a avaliação ambiental mais abrangente, com 163 países estudados. Alguns deles, como a China, mantêm contato com os pesquisadores do índice para melhorar os indicadores ambientais.

Pela própria natureza
 
Comparamos oito países nos principais critérios de avaliação ambiental

Islândia - Nota 93,5
França - Nota 78,2
61º EUA - Nota 63,5
62º Brasil - Nota 63,4
69º Rússia - Nota 61,2
70º Argentina - Nota 61
121º China - Nota 49
163º Serra Leoa - Nota 32,1

• Na Islândia, 96% da água para consumo humano vem de minas e poços

• Segundo a OMS, a exposição a fatores ambientais é parcialmente responsável por 85 doenças

• Cada barco pesqueiro da Islândia tem uma cota máxima para explorar e a fiscalização é rígida


• Em Reykjavík, capital islandesa, um sistema com água quente natural aquece os prédios desde 1930

Vale a pena conferir no link abaixo o passo a passo dos critérios avaliados pelo EPI.

Leia a matéria completa aqui.

                                                                                                                                                                                                                      Exército Verde

Dá para transformar lixo em energia?


Dá, sim. Se separarmos direitinho o lixo que tem bom potencial energético, os dejetos de uma cidade como São Paulo seriam suficientes para gerar energia para 400 mil casas! O principal segredo é tascar fogo no lixo - afinal, o calor das chamas também é uma forma de energia. Se o fogaréu for bem aproveitado em um processo controlado, a energia calorífica pode ser usada para produzir eletricidade, por exemplo. Tudo isso acontece em incineradores que utilizam o mesmo princípio de funcionamento de uma usina termelétrica, queimando um combustível fóssil para gerar energia. No nosso exemplo, a diferença é que o combustível queimado não é carvão, nem óleo, nem gás. É lixo. Até agora, essa tecnologia não aportou no Brasil. O país até tem incineradores, mas eles servem apenas para se livrar da sujeira - nenhum deles é adaptado para produzir energia. Por aqui, falta dinheiro para bancar o alto custo de uma instalação desse porte e vontade política para enfrentar as pressões dos grandes grupos de limpeza urbana, que muitas vezes gerenciam o lixo desde a varrição até o depósito final. "No Brasil, 99% dos dejetos seguem para aterros sanitários, sem gerar energia ou passar por qualquer reciclagem. Nas grandes cidades, a escassez de áreas para novos aterros se tornou um problema administrativo para as prefeituras", afirma o biólogo Hamilton João Targa, da Companhia de Tecnologia de Saneamento Ambiental (Cetesb) de São Paulo. Mas, mesmo nos aterros, daria para aproveitar pelo menos uma parcela do potencial energético do lixo. Bastaria pegar o metano gerado pelo processo de decomposição do lixo orgânico, encanar o gás e abastecer casas e indústrias, por exemplo. Há mais de 50 anos, os chineses empregam esse método utilizando biodigestores, equipamentos que fermentam controladamente o lixo orgânico. No Brasil, até esse tipo de iniciativa é raridade.

No japão, 62% do lixo vira energia.

Na suiça, 59%, na frança, 37%

No brasil? zero.

Mergulhe nessa
  Na internet:

www.epa.gov/lmop
www.wte.org/waste.html

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                                                                                                                                                                                                              Exército Verde